
O projeto Anónimos de Abril, que se estreou em janeiro do ano passado no palco do Teatro Tivoli, em Lisboa, junta em 2025 o cantautor Rogério Charraz, o jornalista José Fialho Gouveia e a cantora Joana Alegre.
O propósito é o de “homenagear a coragem e resiliência de figuras anónimas que, apesar de fundamentais na luta pela Liberdade, não passaram dos rodapés da História”, conta a descrição do projeto. A homenagem é feita nos palcos, num álbum (que foi lançado a 13 de março) e num livro que foi editado em março pela Zigurate.
Depois do lançamento do disco, composto por oito canções, o livro aprofunda as histórias de 12 rostos que resistiram à ditadura e lutaram, com coragem e sacrifício, pela Liberdade.
O projeto, que quer continuar a honrar o compromisso com a memória coletiva, lança agora um site para que possa recolher mais histórias relacionadas com a Revolução dos Cravos.
“No novo espaço digital [em www.anonimosdeabril.pt], além de uma sinopse sobre o projeto, os visitantes são convidados a deixar testemunhos próprios ou de familiares – sobre vivências relacionadas com o 25 de Abril. Histórias de resistência, de coragem, de perda ou de esperança que mereçam ser contadas, partilhadas e preservadas”, conta o comunicado que chegou à redação.
“Esses relatos serão depois resumidos num mural público, disponível no próprio site, onde as memórias recolhidas continuarão a alimentar este arquivo vivo da Liberdade – um repositório afetivo e histórico que homenageia os ‘anónimos’ que ajudaram a construir o caminho da Democracia”, acrescenta a nota.
O projeto regressa à estrada com apresentações ao vivo em Alcanena (Cine-Teatro São Pedro) a 24 de abril, em Marco de Canaveses (Emergente Centro Cultural) no dia 25 e em Esposende (Auditório Municipal de Esposende) a 26.